sábado, 2 de abril de 2011

Torres - RS

Como não há ônibus direto de Mostardas até Torres, tive de fazer uma "escala" em Osório, sempre pela BR 101, que ao contrário do trecho anterior (de São José do Norte até Mostardas), é muito esburacado. Nas palavras dos próprios gaúchos, Torres faz parte do seu litoral por acidente, pois se parece muito mais com o litoral catarinense. E é verdade. A longa e retilínea faixa de areia, precedida por pequenas dunas e vegetação rasteira, dá lugar a um litoral recortado, com diversas enseadas ladeadas por costões rochosos. A cidade tem inúmeros prédios baixos e uma boa infraestrutura de serviços (há um sem-número de imobiliárias nos bairros mais próximos às praias centrais). Hospedei-me em um hotel bacana, em um quarto com vista para o mar, por apenas R$ 40,00. Ê, baixa temporada! Por outro lado, não havia muitos turistas na cidade e não pude comprovar a fama de "point" da cidade. E como o tempo não estava dos melhores, não rolou nem pegar uma praia. O negócio foi caminhar por toda a orla urbana, desde os molhes, até a praia da Guarita, passando pelas praias Grande, Prainha e da Cal. Ao final desta, o Morro do Farol oferece uma bela vista da cidade e conta com mirantes para o mar. Há, inclusive, uma pequena escada que leva às pedras à beira-mar, onde tomei um banho de algumas que ali arrebentavam. A praia da Guarita, cartão-postal da cidade, é, de longe, a mais bacana. Fica entre as Torres do Meio e Sul e é muito procurada por surfistas e, seus costões, por pescadores. Pude ver um par de golfinhos passar ao largo dela, mais ou menos próximos aos surfistas. À noite, arrisquei-me em uma baladinha esquisita, que não rendeu nem história prá contar. Como a previsão do tempo era de chuva neste trecho do litoral e também na região dos cânions na divisa com Santa Catarina, decidi ir direto para Florianópolis no dia seguinte.


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