Acordei cedo e saí para explorar o lugar. Como já estava sentindo falta de ficar sozinho, deixei as minhas companheiras dormindo e fui até o farol. Vencidos os seus 122 degraus, fui recompensado com uma vista de tirar o fôlego. Segui, então, para a Playa Norte e caminhei por sua areia fofa contra forte por cerca de duas horas até as rochas que formam a Punta del Castillo Grande, marcando o seu final. Fiquei curtindo a tranquilidade do lugar deitado nas rochas por um tempo e, depois, segui caminhando por outras duas pequenas praias margeadas por costões rochosos. Subi as dunas que levavam ao ponto mais alto do parque, uma rocha circundada por dezenas de outras formações rochosas com formas curiosas. Lá do alto pude avistar os vilarejos de Valizas e Aguas Dulces de um lado, e quase todo o parque e o Cabo Polonio do outro. Incrível!
Depois de curtir o visual por um bom tempo, caminhei de volta à vila, desta vez empurrado pelo vento. Encontrei-me com minhas companheiras de viagem e fomos jantar em um dos outros dois restaurantes, tocados por um jovem casal de uruguaios muito simpáticos, Olívia e Martín. Ela nasceu em Brasília, morou em Salvador e Fortaleza antes de ir com os seus pais para o Uruguai. Eles moravam havia três anos em Cabo Polonio e nos fizeram jurar que não contaríamos para ninguém sobre o lugar (claro que discretamente cruzei os dedos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário