Devidamente descansado, tomei o café da manhã do hostel e parti para mais uma jornada pela cidade, começando pelo Parque da Redenção (ou Farroupilha), grande área verde na entre a Cidade Baixa e o bairro Bom Fim. O dia de céu azul e muito calor atraiu centenas de pessoas para uma caminhada, corrida ou mesmo para um chimarrão em seu gramado, programa quase obrigatório para os locais.
[parque da redenção] |
Próximo ao grande lago fica o mini-zoológico Palmira Gobbi Dias e seus viveiros com macacos, aves e jabutis. De lá, segui de ônibus para o Mercado Municipal, onde almocei na Temakeria Japesca. Toda sorte de temakis por apenas R$ 5,00 cada! Ótimo negócio! Outro ônibus, desta vez para o Museu de Ciência e Tecnologia da PUC/RS. As atrações estão divididas em três pavimentos.
No primeiro, exposições de minerais, animais e vegetais. No segundo, o universo e o planeta Terra. Mas o mais bacana mesmo fica reservado para o terceiro andar, onde estão os dezenas de experimentos que nos fazem lembrar ou aprender sobre conceitos de física e matemática. Tudo na prática e com muito interatividade. Sem qualquer cerimônia, puxei tudo quanto foi alavanca e apertei dezenas de botões por cerca de uma hora e meia. Diversos monitores, todos alunos da PUC/RS, tiram quaisquer dúvidas e ajudam no que for preciso. Destaques para o giroscópio humano, aparelho ao qual você é atado e que simula a ausência de gravidade e ao gerador Van der Graaf, cuja corrente elétrica deixa os visitantes que se aventurarem a tocá-lo de cabelos em pé.
De lá, segui para a boêmia Cidade Baixa (a Vila Madalena portoalegrense) para assistir ao jogo do Internacional na Libertadores em algum bar. Escolhi o Malvadeza por estar mais cheio e vim a saber que era, de fato, um reduto colorado, onde moças e rapazes gritam, xingam e comemoram em pé de igualdade. É impressionante o fanatismo do gaúcho pelo futebol. Camisas coloradas e tricolores desfilam pelas ruas e basta uma rápida conversa para você perceber que isso é levado muito a sério por aqui. Depois do jogo, ainda tive tempo e energia para encarar um samba em um bar próximo chamado Paraphernália. Na parede, muitos quadros e fotos de grandes nomes da MPB, do choro e do samba. Seu dono era muito gente boa e sabia tudo de música brasileira, o que rendeu uma ótima conversa antes de caminhar cerca de meia hora pela madrugada de volta ao hostel.
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