quarta-feira, 13 de julho de 2011

Brasil x Equador

Encerrando a primeira fase da Copa América, o Brasil jogou contra o Equador no Estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba. Desta vez, contudo, nada de filas, confusão e empurra-empurra: o estádio estava longe de sua lotação total. Enquanto o trio se "aventurava" em um passeio a cavalo, fiquei no hostel, parte porque o asado (e principalmente, o fernet) do dia anterior cobrou o seu preço, parte porque queria atualizar minhas coisas na internet e tinha de retirar os ingressos, o que fiz sem qualquer incidente. À noitinha, depois que o resto do grupo chegou, arrumamos nossas coisas e pegamos uma carona com Marcelo, dono dos cavalos usados do passeio da tarde, e seu filho até o estádio. Já na entrada, aquela mesma lenga-lenga de equipes de televisão entrevistando torcedores e muita gente querendo aparecer, o que facilitava o trabalho dos jornalistas em busca de pauta para cobrir enorme grade de horário dedicada à Copa América (aqui na Argentina, há pelo menos três canais de esportes que falam 24 horas por dia do torneio).
Ficamos em um lugar bem bacana, perto do campo, cercados por partes iguais de argentinos, equatorianos e brasileiros. Em boa parte do primeiro tempo, o Brasil mostrou a mesma lentidão na saída de bola e falta de movimentação do meio para a frente. André Santos na lateral esquerda parecia jogar rugby: só tocava para trás e para os lados. Quando repetia isso pela décima-oitava vez para quem quisesse ouvir, ele acertou um cruzamento na medida para o Pato abrir o placar. Ele foi comemorar bem em frente de onde estávamos e deu para ouvir até o barulho dele socando o próprio peito. No intervalo, pausa para um "super pancho" (ou perro caliente) horroroso. Como eu gostaria que os dirigentes que organizam esses torneios fossem obrigados a experimentar o que oferecem aos torcedores (por ARS 15)!
Não bastasse a cerveja sem álcool, um hot dog insosso, sem qualquer tipo de molho. Enfim, o segundo tempo foi mais divertido e movimentado e o jogo acabou 4 a 2 para o Brasil, com dois gols do Neymar, sempre muito vaiado pela torcida local e aplaudido pela torcida brasileira. Em vários momentos, aliás, podia-se ouvir uma musiquinha que fala que o Maradona foi más grande que Pelé! Melhor não discutir...Na saída, aí sim, um banquete digno de um estádio de futebol: choripan, que nada mais é do que um pão com linguiça, uma folha de alface e duas rodelas finas de tomate. O segredo é olhar para o lado enquanto o tiozão prepara o seu lanche. Se não, você vai notar que a higienização das mãos não é o forte ali...

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